quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nossa ultima manhã!

Se tiver eu que viver amanhã
A minha última manhã...
Deixe-me ao menos ajudar-te a ver nas calçadas
Alguma criança sem mãe, hã?

Se tiver eu que viver amanhã
A minha última manhã...
Que possa eu, ao menos uma vez, plantar-te no coração
O vidro em que te espelhas sem fundo,
O pó de limalha que espalhas e corta
E fere e mata, estraga, inerte
A social democracia egoísta do pseudo
Capitalismo desburocratizado imerso no teu peito
Podre de direita errada e psicografada
Pela morte de todos que roubasses com tua gula miserável
Por poder e por esta grande merda que se chama...
Dinheiro!

Se tiver eu que morrer amanhã...
A minha última manhã...
Deixe-me pelo menos que eu passe
Mais uma noite a teu lado,
E que nosso amor dure até a madrugada
De meu último minuto;
Oh, mulher...
Oh, amigo!


Mac. 2011

Nenhum comentário: