quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu Luculus!

Dos devaneios do pensar enlouquecido
Fez-se o misturar filosófico e psíquico
Poético e desnaturalizado pelo elo
Que não mais existe nas ruas e vielas
Desfenomenológicas dos loucos do vão clero
E saudosos somos de Ravel em seu bolero
Somos em Gaston, em Foucault, em Boudelaire
Em Pinton, em Marx e em Voltaire
Em Nietzsche, em Augusto e em Homero.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Poesia concreta.

O homem precisa comer,
pois um dia será comida!

As 3 vezes que nos amamos!

Na primeira vez que namoramos, púberes ainda, eram já idos alguns meses daquele misterioso, gostoso e singelo relacionamento, naquela época, nós com média de 15 anos, há trinta atrás, puros que éramos, e só vou comentar neste texto sobre o nosso sexo, sim, sobre o sexo em nosso namoro naquela primeira vez.
Eras tão linda, de corpo estonteante, loura de cabelos lisos e longos, de seios pequenos, duros e róseos, de coxas grossas ao ponto e torneadas, de nádegas já carnudas, macias e de perfeita plástica, ah..., mulher sem nome, do teu rosto só me lembro da beleza angelical..., e de nosso namoro em particular só dos poucos beijos que de mim roubasses, e das vezes que me pedias para que apalpasse os peitos teus..., que loucura na escada! Teus suspiros bem baixinhos arfando nos meus ouvidos quando sem mais agüentar tirava-os por baixo da blusa o me oferecias aos lábios e língua..., ah..., que loucura! Delicia de prazer nos invadia quando pegavas minha mão colocando-a ao encontro de teu púbis, oh!!! Erege serei neste momento por não falar de tua coisa, e nem de quando meus dedos a tocavam, ahhh..., que loucura!
Idos foram os anos em oito quando te revi aos nossos vinte e tres. Quase não acreditei naquele anoitecer na praia, os meus olhos fixaram-se na mais bela das mulheres, eras tu..., estavas ali em minha frente..., e sorrias!
Houve amor naquele momento, nada dissemos e nos beijamos, e nos amamos loucamente e apaixonadamente. Eras tudo o que havias sido para mim, e representavas exatamente o que eras em minha consciência.
Foram três noites, duas manhãs e duas tardes de puro amor, de tanto sexo, de tantas formas, mais maduros, com pureza, leveza, nobreza, ahhh..., que loucura! Tudo lindo e normal, nosso sexo sem preconceitos, e feito de todas as formas, mais normal! Muito gostoso e só! Eras então uma escultural mulher de vinte e três anos e eu te via exatamente como aos quinze, quando não fomos e agora então acontecera. Mais do sexo normal o sentimento que em mim ficou foi que não amaste muitos homens, pois, apesar de belo o nosso sexo nas formas por nós vividas naquele final de semana, apesar de belo, foi sexo normal..., ainda pudico.
Agora, nesta terceira e derradeira vez em que te amei, quando já tínhamos trinta e quatro, já passados dezenove (uma vida) de nossa primeira vez e onze da segunda, foi o ápice, o cúmulo os momentos de loucura que tivemos. Ah, só a morte me fará talvez esquecer o meu amor.
Quando ao saber por um amigo que voltarias, e tendo marcado contigo um encontro, não importa onde foi mais havia ali uma cama a ser usada. Eras agora mais que demais, pois malhavas, e devias tomar hormônio masculino vulgo “bomba” para poder estar com um corpo daqueles, e quando te vi deitada, ao lembrar-me de dezenove anos atrás inda mocinha loura de cabelos lisos e longos..., agora morena bronzeada de praia, mulher estonteante de ninguém, comparável só à beleza axiomática das hostes celestiais do amor, este, que agora era sexo safado, lindo, vaginal, oral, anal, amoral, inteiro e total, sublime e completo, mais do que tudo, que loucura! Como poderei eu viver sem isso contigo, ah..., com certeza, só a morte, distancia inexistente, far-me-ia te esquecer talvez.
É! Porque viver a teu lado seria impossível agora, quase única e exclusivamente por ter eu provado a tua felação.
Aquela loucura de mistura de sentimentos que me vinham à mente no momento em que tua boca, lábios, dentes e língua passeavam pelo meu púbis e viajando nas duas bolas maltratavas a um simples mortal com aquela forma de sexo de outros planetas.
Não! Lógico que aqueles três meses derradeiros do nosso amor na terceira e ultima vez foram maravilhosos.
Oh morte! Podes agora levar-me aos quarenta e cinco, já se passam mais de dez daquela ultima vez, leva-me logo, sem demora, por favor.
Tu, mulher, por que aprendeste a amar com os outros?
Onde mora o sexo para tu?
Não suporto mais lembrar de teus sussurros, teu arfar!
Adeus..., mulher de ninguém!

Pequeno resumo diário de uma câmara municipal universalizada pelo pluripartidarismo!

Com a palavra Vossa Excelência, Vereador “fulano de tal”.
- Queridas Vossas Excelências!
- Estou aqui para pedir seu voto para conferir a “fulano de tal” a medalha de honra ao mérito “fulano de tal”..., pelo fato dele ser um jogador de futebol renomado e tendo feito muitos gols neste campeonato nacional, tem feito com que o nome de nosso município seja conhecido nacionalmente, etc, etc e etc.
Aprovado!

Agora com a palavra Vossa Excelência Vereador “fulano de tal”.
- Gostaria de pedir um voto para que seja, finalmente, calçada a rua “fulano de tal” já que consta nos anais da prefeitura como calçada faz mais de 10 anos.
Do relator ao presidente da sessão:
- Encaminhe-se à secretaria de obras para verificação da possibilidade e registre-se.
- Dê-se o prazo de 36 meses para a resposta da secretaria e arquive-se!

Do presidente:
Companheiros! Sou feliz por tê-los em companhia durante esses longos minutos e durante todas as duas sessões que deliberamos nesta demorada semana.
Que viajemos em paz e voltemos próxima terça para nossa labuta!

Vejamos duas situações cotidianas de um modelo social falido:

- Bora puto..., passa o celular e o dinheiro! Bora, bora, bora!
Tome..., tome! Bora, vai timbora e num olhe pra trás sinão eu queimo!

Ou então:
- Bora porra..., sai do carro e deixa tudo ai!
Ta certo, ta certo! Eu vou abrir a porta!
Ei puto, quié isso aê, ta pegando um ferro é? Bummm!!!
Esse já era!
Bora porra, bora lavrar. Qui merda véi, precisava detonar o doido não!
Relaxe mermão, eu só tenho dezessete! Mas véi, precisava não, porra!
Quié véi, tas cum patati é? Toma puto! Bummm!

Vivemos num caos social, um crac!
Mas não precisa ser assim. Ainda podemos consertar.
Eles também são humanos, e salvo alguns que sofrem de algum distúrbio, irrecuperáveis por si só, precisam de mais cuidados desde sua infância.
E seus pais, sua família como um todo.
Mudem seu “modelo social”.
Gastem as verbas públicas com as coisas realmente necessárias!

A terra quebrou... c-r-a-c!

Que merda!

E quando você faz merda e ela bóia!?
E quando você faz merda e ela desce!?
E a gente faz cada merda que diz depois:
Puta que pariu, que merda do caralho eu fiz, né?
Não que os estudiosos da merdicina entendam mais do que os da biologia...
Mas a merda é foda!
Depende do que você comer... ou beber... ou fumar... ou cheirar...!
Mas de uma máxima ninguém pode duvidar:
Merda, todo mundo faz!
Somos naturais...
Verdadeiros cagões!
Homem e mulher...
Unos na imagem e semelhança!

Aos Mercadantes.

Chegue a Afogados e pense nas areias e nos trilhos do trem de metrô, milhões de garrafas de cana, cerveja, uísque, gente da terra, qualidade afora, nos residentes, nos militares aquartelados e aposentados, e nas mulheres de lá! Chegue à Encruzilhada e veja sua história, seus personagens, suas nostalgias, seu anexo na av. Beberibe. Ah, quanta cachaça, quanto desande, quanto carnaval..., quanta amizade.
Chegue na Madalena e..., ao raiar o dia, independentemente do dia, ouça seu som nos corredores, sua música, seus amores, que história, que personagens! Chegue na Boa Vista, quanta cultura, quanto amor, quanta poesia, quanta fumaça, berço dos marginais e poetas da Manoel Borba e adjacências.
Chegue em Água Fria, em Beberibe, no Eufrásio, em Casa Amarela e veja tudo isso e muito mais.
Chegue em São José, sinta o suor, o odor do amor, do trabalhador, da Jorsam, da saia plissada, das meias em copos, do peixe, da morte, de tudo.
Ah, os mercados! Todos têm em comum gente boa, música, trabalho, poesia e amor!
Eu sou um mercadante..., e você?

Latinalta.

Não quero nihil nada
Não preciso nulliusrei de nada
Não devo nulli rei a nada
Não agüento mais nihil nada
Não me vendo nulla re por nada
Neutran in partem em nenhum dos dois sentidos
Tute tu mesmo
Egomet eu mesmo

Neco mato
Iuvo ajudo
Praesto supero
Poto bebo
Do dou
Habeo tenho
Adhibeo uso
Doceo ensino
Misceo misturo
Censeo penso
Rideo rio
Lego leio
Vomo vomito
Sero planto
Cado caio
Ignosco perdôo
Solvo pago
Volvo medito
Sum sou!

Parem!

O ártico pólo antártico dizendo:
Onde está aquele produto que faz o iglu ficar mais frio?
Os pingüins, os ursos polares e os esquimós estão sentindo calor.
Eles morrerão primeiro.
Serão extintos!
Parem de poluir!
Parem de queimar!

Escreve porra!!!

Eu, na realidade, gostaria de ter escrito todas as coisas que já pensei,
E penso ter pensado grandes coisas, pensei serem grandes.
Eram pensamentos anatômicos, ensinamentos,
visavam o bem de quem os iria ler.
Que pena! Fui preguiçoso! E covarde não os escrevi!
Nunca mais os escreverei..., meus pensamentos.
Nunca mais os irei ter!
Que pena!
Para mim e para todos!

Escreve porra!
Quando pensar..., escreve!

(Quão incríveis infelicidades (não) experimentou Roberto?)

Roberto quam incredibiles hausit calamitates.


Oh poesia! Tu, quem és?
Hexâmetro datílico substituído por espondeus?
Pentâmetro (caído após a ársis); torqueu; cesura
(pentemímera ou heftemímera);
versos iâmbicos (anapestos, tríbacos, proceleusmáticos)?
Quero escandir-me nos teus pés.
Oh! Verso sáfico e adônio, asclepiadeu e glicônio, qual está em ti?
Elisão, sinérese, diástole, sístole, quais os teus recursos?
Oh! Malvada poesia...
Sumus!

Leia!

Não consigo desassociar a poesia da música nem a música da poesia.
Vejo música na poesia e contemplo a letra poética de uma boa música.
Acho que aprendi a ler e por isso sempre digo:

Leiam todos! Leiam!
Lê, porra!
Leia, amigo;
Leia, amiga!
Por que não se lê mais como outrora?
O que você quer ler hoje, agora?
Lê tu o que quiseres!
Leia, meu filho!
Leia muito!
E...,
Quando puder,
aproveite e ouça uma boa música!

Poema do Ê-Leitor pedinte.

Dê-me um livro que meu voto é seu.
Dê-me uma boa música que meu voto é seu.
Deixe-me apreciar uma boa pintura que meu voto é seu.
Dê-me educação... que eu voto em V.Ex...
Termos em que pede deferimento,

ass. A esperança.
Sou Castriniano;
Agostiniano;
Etc;
Mas, acima de tudo, sempre estive Viniciano!
Todo Poeta tem uma época de preparação; uma de estudo; uma de produção e finalmente..., devaneios!

(em que parte do mundo estamos).

Ubinam gentium sumus


O que houve com o amor ao próximo, o sentimento de semelhança, de irmãos?
O que houve com o amor por Deus, o paternal, o fraternal, maternal?
O que houve com o Espírito, a amizade, o respeito à vida?
O que está havendo entre os humanos?
Tornaram-se irracionais?

Oh... Pátria podre!

Oh pátria podre, inda estás na mesma? Inda és a mesma?
Pátria que mata, desmata.
Ah! Se Tiradentes caminhasse humildemente dentre os
pseudo-revolucionários de hoje ao redor duma praça onde assenta sua uma estátua;
e o que dizer d’outros mártires; Chico Mendes, que talvez nem em praça haja.
Ah! Se caminhassem...
Oh! Pátria podre! De Getúlio, Jânio, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor, Henrique e Luis..., onde está a pátria tua?


Pátria dos indignos!
Esta pátria é dos indígenas! Não vos esqueçais disso.
É e sempre foi dos índios; ameríndios; dos sem pátria!
Os índios.
Oh! Pátria dos indescluídos, dos insem-empregos, dos insem-cultura, dos indescamisados, dos insem-terra, teto e tudo mais!
Esta pátria podre que está sendo dos indescafajestes politizados mamadores
da porca prostituta brasileira que nem pode misturar-se às zonas de baixo meretrício vividas pelos seus habitantes.
Politizados insem-vengonhas, putos chupadores antropófagos do povo nacionalista brasileiro.

Deixem seus postos os que se condoerem!
Olhem para os verdadeiros donos da pátria...,
Os índios!

Depois..., consecutivamente, continuem a trabalhar!

O Amor.

Existe uma ciência superior, desconhecida por quase todos os estudiosos,
Nela reside a pureza, a compreensão, a tolerância, a humildade e a revolta!
Aos poucos praticantes da ciência superior, oculta, e universal, deixo-lhes a missão:
Falem de seu fundamento aos semelhantes!
Divulguem o... Amor!
Os elementos naturais essenciais à vida do ser humano são:
Em primeiro lugar o ar de onde retiramos o oxigênio,
combustível necessário para fazer funcionar a maquina corporal;
juntamente com a água, igualmente essencial para nutrir e hidratar;
em segundo lugar vêm a fala, a oralidade e a comunicação, a poesia e a música.
Não necessariamente nessa ordem, porém, se geradores de interação não houvesse, o homem extinto já estaria devido seu instinto animal.
Logo, a fala, a oralidade, a comunicação, a poesia e a musica são um só na função de elemento natural para a preservação da espécie a partir da premissa de que:
“sem eles, o homem não seria mais”.

De que os governos precisam?

Os governos precisam parar de fabricar bombas e olhar para os com fome.
Para os sem teto, os injustiçados, os desempregados e..., os órfãos e viúvas!

Vivemos num caos social, um crac!

Somos uma sociedade europeizada que vive sob normas
e regras erradas para si.
Somos o caos..., o crac!
Temos leis ultrapassadas e federativamente desiguais.
Estamos muito longe de ser uma sociedade viva.
Viva a pena de vida...,
Viva a pena de morte!
Viva à estadualização dos poderes!
Acabem com os multiministérios,
implantem micro secretarias.
Reduzam sua Constituição Federal a pó;
a alguns poucos artigos!
Que se estadualizem suas leis civis,
militares e todos os códigos, normas e regras.
Deixem que cada Estado da República legisle, execute e
julgue de acordo com suas necessidades.
Votem logo a redução dos impostos,
uma unificação em cinco ou seis deles e...,
distribuídos de forma igualitária,
foquem-se na melhoria do ensino, no saneamento básico
(preventivo para a saúde pública), no crescimento da nação
para a geração de empregos e no apoio maciço à situação
caótica dos hospitais, já que a medicina curativa,
que deveria ser secundária é principal, ainda.
Acabem com o paternalismo que já dizia ser utópico o
“plano de renda mínima” quase perfeito proposto pelo
Senador Suplicy. Este modelo que vigora hoje nunca resolverá
os problemas sociais federalizados.
Urge que se vote a Lei Eleitoral. Dêem mandatos
mais duradouros aos governantes, mas por um só mandato.
Tornem-se inelegíveis após seu mandato. Viva-se a renovação,
o novo, as novas idéias sociais.
Cuidem bem dos livres..., dêem a eles um teto digno!
Soltem os presos que já cumpriram o tempo de cerceamento
de sua liberdade. Cuidem dos cativos com zelo e dignidade,
os façam produzir algo em seu tempo de reclusão.
E..., finalmente, estadualizem os poderes!
Acho ser essa a vontade já pensada por muitos seres
revolucionários como Raul Seixas.
Uma “sociedade alternativa”, jovem, justa e próspera!
Tu, homem público, honra o sufrágio!
Olhe seu semelhante!
Enquanto galgas patrimônio, ele (teu eleitor) padece,
literalmente mata e morre.
Muitas vezes porque não tem condições para sobreviver
com o “mínimo de dignidade”.
Viva a Estadualização dos poderes!
Sublato tyranno tyrannida manere vídeo.
(embora tenha sido suprimido o tirano, vejo que a tirania continua).

Manifesto subversivo contemporâneo.

Sou esquerda radical porque
Não sou arena nem mdb
Pfl pmdb
Demônio psdb
E se tivesse de ser alguém politizado
Pcr, pco, cdob, pt, stu, o sol, seria qualquer um
Mais radical quanto pudesse seria porque
Punk seria skin, pichador, subversivo, agressor,
Do contra cultura social pacificador seria.
Porque gostei do orgulho de apanhar da policia
Era eu, e vocês estavam lá, uns comigo,
outros representados por nós.
E nós ainda lutamos, vencemos umas batalhas,
Perdemos outras.
Somos processos e metarmofoses kafkinianas e seixadas,
Somos mártires luterkinianos remexendo em nossa lápide
pelo sentimento obâmico que paira nos desunidos e
desorganizados orgulhosos,
Somos nós, os desvalidos da miséria.
Um abraço a todos vocês que estão com sua liberdade cerceada!
Sinto não ter podido ajudá-los, e nem a sociedade civil podre,
nojenta e verminosa que ainda vive pelo método europeizado
do esquema capitalista falido que se se só mostra agora.
Inda bem!
Continuemos nossa luta, amigos, companheiros, camaradas e irmãos.
Fiquem na paz de Jah.

O amor maduro.

O amor maduro.

Eu queria te amar agora...
Porque tu não me amaste como eu a ti outrora?
Será que eu não te amei também?
E por que eu te amo ainda?
Ah! Sentes algo por mim...
Que bom!
Mas, infelizmente, em tuas circunstâncias,
eu não posso te amar agora.
Que pena!
Tenho estado há tempos, ávido de amar!
Para amar...
Te!
Mais maduro!
Deixas?

O pôr do sol e a musa que eu quero amar!

Quando à tardinha chegas e..., na praia,
Paro o meu andar e te vislumbro,
Vejo-te em forma tênue e sombras,
Estás por trás daquela árvore sem nome.

Ah, como és formoso oh..., pôr de sol!
Quão belo és tu, oh..., natureza.
Teu nome é oh..., tarde, beleza!
Esqueço, por momento, o meu redor.

E, por um instante em resumo,
Lembro a inteligência criadora deste mundo,
Que nos proporciona grandioso orgasmo infecundo
Quando à tardinha chegas e vejo-te, oh..., pôr de sol!

Momento de prazer igual a este,
Só me vem à mente quando lembro,
De minha doce amada, minha musa,
De seu rosto em prazer sendo sentido e ardendo.

Associo o belo entardecer ao sentimento,
De ter teus peitos lindos não ao vento,
Mas vislumbrá-los e tocá-los no momento,
Em que a cópula chega e fica em nós, sem tempo!

Oh..., musa minha, meu amor..., se te fores de mim,
De que me valer vai mais ter a vida?
Se te ter oh...! Ser nobre e belo,
É o que rege meu respirar oxigênio.

E..., neste momento melancólico de dor que sinto,
Volto o pensamento ao teu corpo todo e..., meu..., penso!
Convoco todos os deuses do firmamento,
A tornar-me à lembrança tua, linda, oh..., musa minha eterna.

E, em nenhuma outra mais vejo o amor,
Ah..., sentimento enorme e medonho,
Da beleza de teu corpo, mente..., meu sonho!
Terminar meus dias junto a ti!

Vem! Sente finalmente este momento sublime,
Este é meu eu, o sentimento puro,
Que sinto quando durmo e..., vivo...,
Meu respirar é só por que te amo!

Não há beleza nem pureza mais no mundo neste momento para mim,
Que vós, oh..., pôr de sol, e minha musa.
Tu, pôr de sol sem sexo e som, Oh..., bravo infante da inspiração!
E tu, mulher que amo, odor da beleza e da loucura..., Vem!!!
Beija-me agora o derradeiro e eterno beijo que nunca deste tu,
Mulher de ninguém!
E deixa enfim que até o ultimo segundo de minha existência,
Eu,
Simplesmente...,

Exista para amar-te!

Ah! Solidão...

Esta prima distante do suicídio!
Que está tão perto de mim.
Ah! Solidão...
Tu, que és ausência de amor.
Manda pra mim...
Teu oposto, tua ausência.
Ah! Solidão...
Sai de mim e vai!
Deixa o amor me invadir.
Tomar conta de mim...
Para que eu possa enfim...
Amar!
E viver...
Em mim!
Ah! Solidão...
Onde estás tu?
Meu amor...
Vem!

Que tipo de poeta és?

Que tipo de poeta és?

Tu, por um acaso das letras escritas ou digitadas, és um poeta de rimas?
Ou serás tu seguidor da métrica?
És, por vocação, hereditariedade, um escritor de
contos românticos..., novelas?
Ou, oh... Artista da pena serás tu amante dos romances
em odes, terças, oitavas ou trancos?
Que tipo de verso escreves tu, oh... Fariseu da cultura,
oh... Egoísta do conhecimento?
Sabes tu, ao menos, a que escola pertences?
Conheces a margem do marginal, da marginal poesia
que paira sobre nós este momento?
Como declamas tu, oh poeta do papel?
Defines-te psicólogo, cientista político, sociólogo, filósofo, antropólogo, magister?
Escreves por que “quê”?
És tu, sofista por um mero acaso?
Usas o dom que cativaste por dinheiro?
Onde está teu dicionário?
Junto a ti, a ajudar-te?
Estudasses, saboreaste tu as 100 mil linhas,
os 70 mil sonetos,
as linhas prosopopéicas e metafóricas de Buarque,
os poemas psicodélicos de Vinicius,
o lirismo “desbragado” de Braguinha,
o contemporâneo? Lê-se tu?
Onde estão teus óculos? Inda não os usa?
Lê mais..., um pouco mais..., e depois..., compartilha!
E a todos vós elevo o meu respeito e admiração!
E aos teus leitores, amor!
Por lerem o que, com tanto zelo e carinho,
escreves!