Nesta manhã a grande mulher só comparável à Cornélia, aquela mãe dos irmãos Gracchus, desde a uma hora da madrugada já começara a sentir contrações. Só as 4.45 ela acordou o poeta que descansava tranqüilo. As dores vinham e iam cada vez em espaços menores de tempo. Feitas as ligações telefônicas de praxe, já aguardadas, tomaram banho, maletas já arrumadas, ele comeu inhame com ovo. Seguiram para a maternidade municipal e lá chegando fizeram sua ficha de internação. Tudo transcorreu normalmente. Na hora certa ele nasceu. Ele, o filho do poeta. Mas outras coisas chamaram a atenção do poeta: Uma jovem que chegou à maternidade com fortes dores..., dores de aborto! E fez o poeta ponderar sobre quantos desses acontecem diariamente pelos 4 cantos do mundo. Aqueles abortados naturalmente, aqueles abortados porque suas mães sofreram algum acidente, outras que apanharam do companheiro, outras porque usavam algum tipo de droga que causou mal ao feto, e outras tantas mais. O poeta sofreu suas dores. Retomou sua consciência e pensou o que precisaria fazer a partir de agora, o que gostaria de fazer agora, o que faria? Seqüencialmente, sem atropelos, o querer do poeta parece estranho..., mas é exatamente essa a ordem de seu querer: Dar uma bola em agradecimento ao grandioso Jah; tomar uma cerveja porque um grande sábio disse certa vez que isso seria muito bom para se ficar pensando melhor; e depois considerar bastante sobre o verbete RESPONSABILIDADE. O poeta então começou a agir a partir daquele momento sublime. Anaforicamente, o léxico todo se perdeu para o poeta e ele foi ter com o seu filho. O filho do poeta.
Mac, 18.11.2011.
A poesia de Roberto Queiroz - O macarrão - Blog destinado a publicação de textos e poesias do autor, recepção de comentários e poesias de amigos do mesmo.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Palavra
Inexprimível
Insofismável
Indescritível
Inquestionável
Inconcebível
Inabalável
Inexpressível
Inaceitável
Imprevisível
Inexorável
Inaudível
Irreparável
Indivisível
Intoxicavel
Incognoscível
Inexplicável
É a loucura provocada pela PALAVRA na mente quando
irreversivelmente é projetada no papel pelo POETA.
Insofismável
Indescritível
Inquestionável
Inconcebível
Inabalável
Inexpressível
Inaceitável
Imprevisível
Inexorável
Inaudível
Irreparável
Indivisível
Intoxicavel
Incognoscível
Inexplicável
É a loucura provocada pela PALAVRA na mente quando
irreversivelmente é projetada no papel pelo POETA.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Droga
Para cada trago uma tosse
Para cada gole um edema
Para cada pedra uma morte
Para cada porre um dilema
Para cada teco um entorse
Para cada ácido uma língua
Cada cogumelo uma viagem
Cada cola grande miragem
Cada monte de baga um charo
Cada absinto dez pulos
Pra cada droga um demente
Para cada lança um perfume
Eu com meu loló bem contente
Perto de ser um dependente
E longe de ser mais um doente
Sustento bem a minha usura
Pra fabricar tão somente
Como escrevente poesia
Poesia de minha loucura!
Só; a massa faz poesia!
Só... A massa já faz poesia!
Só com a massa, já se faz poesia!
Só... Eu e a poesia!
Para cada gole um edema
Para cada pedra uma morte
Para cada porre um dilema
Para cada teco um entorse
Para cada ácido uma língua
Cada cogumelo uma viagem
Cada cola grande miragem
Cada monte de baga um charo
Cada absinto dez pulos
Pra cada droga um demente
Para cada lança um perfume
Eu com meu loló bem contente
Perto de ser um dependente
E longe de ser mais um doente
Sustento bem a minha usura
Pra fabricar tão somente
Como escrevente poesia
Poesia de minha loucura!
Só; a massa faz poesia!
Só... A massa já faz poesia!
Só com a massa, já se faz poesia!
Só... Eu e a poesia!
Meu tempo
Eu paro pra viajar no tempo
E penso no exato instante
Me lembro como ser errante
De como sou um ser desatento
Essa viagem leva-me ao desalento
E parto em busca da dimensidão
Meu tempo erra e sem duração
Se perde em mim a todo momento
Meu tempo que se foi errou e era
O instante era e errou, mas foi
O que virá poderá ser ou morrer
Só e somente se o agora passar
Pois se chegar o fim e este verso viver
Nada mais haverá por escrever, só parar.
O tempo!
E penso no exato instante
Me lembro como ser errante
De como sou um ser desatento
Essa viagem leva-me ao desalento
E parto em busca da dimensidão
Meu tempo erra e sem duração
Se perde em mim a todo momento
Meu tempo que se foi errou e era
O instante era e errou, mas foi
O que virá poderá ser ou morrer
Só e somente se o agora passar
Pois se chegar o fim e este verso viver
Nada mais haverá por escrever, só parar.
O tempo!
Dois sonetos para a Lua.
I
Há muito que a Lua não é tão bela
Que as nuvenzinhas d’ algodão se lhe protege
Parece-me uma total revolta da celeste
Revolta natural dos astros e daquela
Daquela Lua que parece se mostrar por derradeiro
E nunca mais o prazer de vê-la vamos ter
Revoltosa e triste pelo que estamos a fazer
Como o nosso grande universo verdadeiro
Sujamos rios cultuando plástico e cimento
Queimamos matas poluindo assim o firmamento
E comemos o sal até a água acabar
Suicidas hermenêuticos pedrados sem halopatas
Os mestres dos partidos inimigos bem cordatas
E os homens todos um a um a se matar
II
É essa a revolta onde segura sua leveza
Oh! Bela Lua dá-nos tua luz, tua beleza
Para iluminar de todas as nações a cabeça
Dessas mentes poluídas de cachaça e pedra
Faz tua luz com que vejamos toda a merda
Que ainda não saiu dos colarinhos brancos
Que não autorizam os esgotos prontos
E o povo continuando a cheirar bosta certa
E fere-lhes a gorja como por propina
Ao contemplar nas madrugadas desencantos
Pela incapacidade de ver a ruína
Eles nos bailes banhando-se de champanhe e purpurina
Nós com a garganta seca e os olhos em prantos
E a lua apagada enfim por trás da colina
Há muito que a Lua não é tão bela
Que as nuvenzinhas d’ algodão se lhe protege
Parece-me uma total revolta da celeste
Revolta natural dos astros e daquela
Daquela Lua que parece se mostrar por derradeiro
E nunca mais o prazer de vê-la vamos ter
Revoltosa e triste pelo que estamos a fazer
Como o nosso grande universo verdadeiro
Sujamos rios cultuando plástico e cimento
Queimamos matas poluindo assim o firmamento
E comemos o sal até a água acabar
Suicidas hermenêuticos pedrados sem halopatas
Os mestres dos partidos inimigos bem cordatas
E os homens todos um a um a se matar
II
É essa a revolta onde segura sua leveza
Oh! Bela Lua dá-nos tua luz, tua beleza
Para iluminar de todas as nações a cabeça
Dessas mentes poluídas de cachaça e pedra
Faz tua luz com que vejamos toda a merda
Que ainda não saiu dos colarinhos brancos
Que não autorizam os esgotos prontos
E o povo continuando a cheirar bosta certa
E fere-lhes a gorja como por propina
Ao contemplar nas madrugadas desencantos
Pela incapacidade de ver a ruína
Eles nos bailes banhando-se de champanhe e purpurina
Nós com a garganta seca e os olhos em prantos
E a lua apagada enfim por trás da colina
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
ESQUIZOFREVO
POESIA APRESENTADA NO RECITATA 2011
QUANDO O MUNDO FOR GOVERNADO PELOS LOUCOS
VOLTAREMOS À NOBRE ALQUIMIA
VISITAR A SAUDOSA RUA DA GUIA
SEM MEDO DE GONORRÉIA DEPOIS
BLACK TIE, TONNY´S DRINKS E POESIA
NAMORAR TODOS JUNTOS DOIS A DOIS
QUANDO O MUNDO FOR DIRIGIDO SÓ POR LOUCOS
TODO POBRE IRÁ AO TEATRO UMA VEZ POR SEMANA
TODA RUA TERÁ CALÇADA E ESGOTO
POLÍTICO NÃO VISARIA SÓ PODER, SERIA BACANA
VEREADOR, PREFEITO, DEPUTADO E SENADOR
TODOS LOUCOS EM DEFESA DO ELEITOR
POIS O LOUCO NÃO SABE SER SACANA
QUANDO O MUNDO FOR DIRIGIDO PELOS LOUCOS
VAMOS APRENDER RECICLAGEM NAS ESCOLAS
E PARAR DE BOTAR LIXO NAS CALÇADAS
E FECHAR O BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO
E AS COISAS VÃO FICAR TODAS MAIS CALMAS
QUANDO OS LOUCOS DOMINAREM TODO O MUNDO
OS ETÊS VIVERÃO LIVRES ENTRE NÓS
NÃO HAVERÁ NEM MAIS CRAC E NEM OX
TERÁ UM TRABALHO PARA TODO MUNDO
E AGRADECEMOS AOS MINISTROS DO STF, A ALTA CASTA
PELA LOUCA SANIDADE DE LIBERAR A MARCHA
QUANDO O MUNDO FOR GOVERNADO SÓ POR LOUCOS
NOS CURSOS DE LETRAS SÓ ESTUDAREMOS LÍNGUAS
E CADA MALUCO FALARÁ VÁRIOS IDIOMAS
PARA FACILITAR A COMUNICAÇÃO TOTAL
TODO LOUCO IRÁ LER A BIBLIA, O TORÁ E TAL
O ALCORÃO SERÁ LIDO NO CONGRESSO NACIONAL
E NAS CÂMARAS E ASSEMBLÉIAS SE LERIA
TODO DIA O DIÁRIO OFICIAL DOS LOUCOS
E AS LOUCURAS MISERICORDIOSAS SE VERIA
E TODO O POVO INGÊNUO SERÁ SOLTO
E NUMA GRANDE FESTA SE VIVERIA
AS FÁBRICAS DE ARMAS SE FECHARIA
E O HOMEM SÓ MORRERIA DE CIRROSE
CADA MALUCO TER VÁRIAS MULHERES PODERIA
CADA MALUCA VÁRIOS HOMENS NAMORARIA
CADA HOMO SUA INDIVIDUALIDADE EM PAZ GOZARIA
CADA HETERO DE SUA INSANIDADE GOSTARIA
TODO MUNDO VOLTARIA PARA O CÉU UM DIA
E LÁ EM CIMA DISCUTIR FILOSOFIA
COM OS SÁBIOS MALUCOS QUE LÁ ESTÃO
QUANDO ENFIM FORMOS TODOS GOVERNADOS PELOS LOUCOS
SÃOS SEREMOS DESTA ESCRIZOFRENIA
ANDAREMOS NÚS POR ESSAS RUAS CALMAS
FALAREMOS LIVREMENTE NA UTÓPICA E DOCE ANARQUIA
ANDAREMOS NESSA RUA DA MOEDA DECLAMANDO ESSA POESIA
SOBRE O SOM BARULHENTO DE SUAS PALMAS.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Merda
Quando o rato bater em tua porta
Quando nada tiveres em teu dentro
Teus amores negarão tu’existência
Os teus negros morrerem todos brancos
E as princesas matarem a utopia
E os cavalos cobrirem suas éguas
Quando as uvas floresçam novamente
E os brancos parirem suas putas
E Jesus dissesse a loteria
E os negros nascerem novamente
E os homens nascerem novamente
E os loucos viverem simplesmente
Quando os brancos morrerem todos negros
Teu odor não tiver mais paciência
Quando dentro de ti não houver nada
Quando a porta bater em tua cara
Quando o vivo enfim ressurgirá
E o porco honesto desintegrar-se
E o crocodilo branco crac a droga má
E o rodoviário ao mar lançado seja
E toda a merda cheire como orquídea
E todo ferro seja usado pra viver
E toda grade seja aberta de manhã
E a liberdade seja solta para sempre
Quando o caminho nunca mais se cruze
E o ignóbil seja sábio pra Tagore
Quando a rua acabar com você vivo
O sossego seja tua companhia
Quando eu durma, e coma, e trabalhe
Os folhetos desintegros nas calçadas
E a hóstia vomitar na hipocrisia
E a célula planctônica for comida
Pelo abutre que é homem calejado
Que consome todo caldo desta horta
E oprime com amor a creatura
Cambaleia na doçura pueril
Da cidade infernal da consciência
Desses todos homo sapiens hostis
E eu brincando com o meu maracatu
Para Buda pensar em harmonia
E eu melhore dessa esquizofrenia
De um dia ter nascido gente!
Mac 2011.
Quando nada tiveres em teu dentro
Teus amores negarão tu’existência
Os teus negros morrerem todos brancos
E as princesas matarem a utopia
E os cavalos cobrirem suas éguas
Quando as uvas floresçam novamente
E os brancos parirem suas putas
E Jesus dissesse a loteria
E os negros nascerem novamente
E os homens nascerem novamente
E os loucos viverem simplesmente
Quando os brancos morrerem todos negros
Teu odor não tiver mais paciência
Quando dentro de ti não houver nada
Quando a porta bater em tua cara
Quando o vivo enfim ressurgirá
E o porco honesto desintegrar-se
E o crocodilo branco crac a droga má
E o rodoviário ao mar lançado seja
E toda a merda cheire como orquídea
E todo ferro seja usado pra viver
E toda grade seja aberta de manhã
E a liberdade seja solta para sempre
Quando o caminho nunca mais se cruze
E o ignóbil seja sábio pra Tagore
Quando a rua acabar com você vivo
O sossego seja tua companhia
Quando eu durma, e coma, e trabalhe
Os folhetos desintegros nas calçadas
E a hóstia vomitar na hipocrisia
E a célula planctônica for comida
Pelo abutre que é homem calejado
Que consome todo caldo desta horta
E oprime com amor a creatura
Cambaleia na doçura pueril
Da cidade infernal da consciência
Desses todos homo sapiens hostis
E eu brincando com o meu maracatu
Para Buda pensar em harmonia
E eu melhore dessa esquizofrenia
De um dia ter nascido gente!
Mac 2011.
Nossa ultima manhã!
Se tiver eu que viver amanhã
A minha última manhã...
Deixe-me ao menos ajudar-te a ver nas calçadas
Alguma criança sem mãe, hã?
Se tiver eu que viver amanhã
A minha última manhã...
Que possa eu, ao menos uma vez, plantar-te no coração
O vidro em que te espelhas sem fundo,
O pó de limalha que espalhas e corta
E fere e mata, estraga, inerte
A social democracia egoísta do pseudo
Capitalismo desburocratizado imerso no teu peito
Podre de direita errada e psicografada
Pela morte de todos que roubasses com tua gula miserável
Por poder e por esta grande merda que se chama...
Dinheiro!
Se tiver eu que morrer amanhã...
A minha última manhã...
Deixe-me pelo menos que eu passe
Mais uma noite a teu lado,
E que nosso amor dure até a madrugada
De meu último minuto;
Oh, mulher...
Oh, amigo!
Mac. 2011
A minha última manhã...
Deixe-me ao menos ajudar-te a ver nas calçadas
Alguma criança sem mãe, hã?
Se tiver eu que viver amanhã
A minha última manhã...
Que possa eu, ao menos uma vez, plantar-te no coração
O vidro em que te espelhas sem fundo,
O pó de limalha que espalhas e corta
E fere e mata, estraga, inerte
A social democracia egoísta do pseudo
Capitalismo desburocratizado imerso no teu peito
Podre de direita errada e psicografada
Pela morte de todos que roubasses com tua gula miserável
Por poder e por esta grande merda que se chama...
Dinheiro!
Se tiver eu que morrer amanhã...
A minha última manhã...
Deixe-me pelo menos que eu passe
Mais uma noite a teu lado,
E que nosso amor dure até a madrugada
De meu último minuto;
Oh, mulher...
Oh, amigo!
Mac. 2011
A morte!
Eu previ a minha morte
E não morri de bebida
E não morri de cigarro
E não morri de inveja
E não morri d’incerteza
E não morri de desdém
Eu não provoquei minha morte
Eu simplesmente morri!
Por mais que você não concorde
Por mais que você não aceite
Por mais que você não sinta
Por mais que você não veja
Como eu...
Eu simplesmente morri!
Aos mortos!
Todos nós conhecemos amigos, ou parentes
Que estão bem, e bah! Ou bala, ou simplesmente bah!
E não morri de bebida
E não morri de cigarro
E não morri de inveja
E não morri d’incerteza
E não morri de desdém
Eu não provoquei minha morte
Eu simplesmente morri!
Por mais que você não concorde
Por mais que você não aceite
Por mais que você não sinta
Por mais que você não veja
Como eu...
Eu simplesmente morri!
Aos mortos!
Todos nós conhecemos amigos, ou parentes
Que estão bem, e bah! Ou bala, ou simplesmente bah!
Minha loucura
Eu não quero mais saber do seu lógico
Prefiro curtir o meu achismo das coisas
Mas só sobre as coisas simples confabulo
Das complexas fujo
E mesmo as vivendo por vezes nunca
Cartaz lhes dei e nem a essa lei
Louca que se nos imposta é
Não concordo com muitas coisas
Que sua obviedade prega
E minha loucura é lucidez ao se defrontar com sua hipocrisia
E vendo no que para muitos se faz claro
Enquanto aprendi sobre a vida numa escuridão
Similar à segregação que pregas, oh...
És vidente? Evidente, mas esse teu
Para mim ainda é um todo sombrio...
Ando tranquilamente cuspindo em tuas normas brancas...
Oh grande nada inconsciente!
Mac.2011
Prefiro curtir o meu achismo das coisas
Mas só sobre as coisas simples confabulo
Das complexas fujo
E mesmo as vivendo por vezes nunca
Cartaz lhes dei e nem a essa lei
Louca que se nos imposta é
Não concordo com muitas coisas
Que sua obviedade prega
E minha loucura é lucidez ao se defrontar com sua hipocrisia
E vendo no que para muitos se faz claro
Enquanto aprendi sobre a vida numa escuridão
Similar à segregação que pregas, oh...
És vidente? Evidente, mas esse teu
Para mim ainda é um todo sombrio...
Ando tranquilamente cuspindo em tuas normas brancas...
Oh grande nada inconsciente!
Mac.2011
Listerine
Pare! E faça um gargarejo listerine.
Corra! E veja como a vida para logo.
Ame! E sinta que o tudo já é morto.
Ouça! Os surdos nos entendem como ouvintes.
Veja! Teus olhos o que podem exprimir.
Cale! Silêncio, uma forma de falar.
Viva! Apenas uma forma de agir.
Depois pare! E faça um gargarejo que não age.
Corra! E veja como a vida silencia.
Ame! Exprima co’os teus olhos pra que vejam.
Ouça! O ódio listerine dos humanos.
Bain de bouche 2012 ! Listerine 2012
Arrêtes ! et gargarises toi.
Coures ! et vois comme la vie s’arrête d’un coup.
Aimes ! et ressens que tout est déjà mort.
Écoutes ! Le public des sourds nous entend.
Vois ! tes yeux, ce qu’ils peuvent exprimer.
Tais-toi ! silence, c’est une façon de parler.
Vis ! juste une façon d’agir.
Ensuite, arrêtes ! gargarises toi, en vain.
Cours ! et vois comme la vie se tais
Aimes ! exprimes avec tes yeux pour qu’ils puissent voir.
Écoutes ! L’odieux gargarisme des hommes.
Mac. 2011.
Corra! E veja como a vida para logo.
Ame! E sinta que o tudo já é morto.
Ouça! Os surdos nos entendem como ouvintes.
Veja! Teus olhos o que podem exprimir.
Cale! Silêncio, uma forma de falar.
Viva! Apenas uma forma de agir.
Depois pare! E faça um gargarejo que não age.
Corra! E veja como a vida silencia.
Ame! Exprima co’os teus olhos pra que vejam.
Ouça! O ódio listerine dos humanos.
Bain de bouche 2012 ! Listerine 2012
Arrêtes ! et gargarises toi.
Coures ! et vois comme la vie s’arrête d’un coup.
Aimes ! et ressens que tout est déjà mort.
Écoutes ! Le public des sourds nous entend.
Vois ! tes yeux, ce qu’ils peuvent exprimer.
Tais-toi ! silence, c’est une façon de parler.
Vis ! juste une façon d’agir.
Ensuite, arrêtes ! gargarises toi, en vain.
Cours ! et vois comme la vie se tais
Aimes ! exprimes avec tes yeux pour qu’ils puissent voir.
Écoutes ! L’odieux gargarisme des hommes.
Mac. 2011.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)