quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Aos Mercadantes.

Chegue a Afogados e pense nas areias e nos trilhos do trem de metrô, milhões de garrafas de cana, cerveja, uísque, gente da terra, qualidade afora, nos residentes, nos militares aquartelados e aposentados, e nas mulheres de lá! Chegue à Encruzilhada e veja sua história, seus personagens, suas nostalgias, seu anexo na av. Beberibe. Ah, quanta cachaça, quanto desande, quanto carnaval..., quanta amizade.
Chegue na Madalena e..., ao raiar o dia, independentemente do dia, ouça seu som nos corredores, sua música, seus amores, que história, que personagens! Chegue na Boa Vista, quanta cultura, quanto amor, quanta poesia, quanta fumaça, berço dos marginais e poetas da Manoel Borba e adjacências.
Chegue em Água Fria, em Beberibe, no Eufrásio, em Casa Amarela e veja tudo isso e muito mais.
Chegue em São José, sinta o suor, o odor do amor, do trabalhador, da Jorsam, da saia plissada, das meias em copos, do peixe, da morte, de tudo.
Ah, os mercados! Todos têm em comum gente boa, música, trabalho, poesia e amor!
Eu sou um mercadante..., e você?

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