quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Que tipo de poeta és?

Que tipo de poeta és?

Tu, por um acaso das letras escritas ou digitadas, és um poeta de rimas?
Ou serás tu seguidor da métrica?
És, por vocação, hereditariedade, um escritor de
contos românticos..., novelas?
Ou, oh... Artista da pena serás tu amante dos romances
em odes, terças, oitavas ou trancos?
Que tipo de verso escreves tu, oh... Fariseu da cultura,
oh... Egoísta do conhecimento?
Sabes tu, ao menos, a que escola pertences?
Conheces a margem do marginal, da marginal poesia
que paira sobre nós este momento?
Como declamas tu, oh poeta do papel?
Defines-te psicólogo, cientista político, sociólogo, filósofo, antropólogo, magister?
Escreves por que “quê”?
És tu, sofista por um mero acaso?
Usas o dom que cativaste por dinheiro?
Onde está teu dicionário?
Junto a ti, a ajudar-te?
Estudasses, saboreaste tu as 100 mil linhas,
os 70 mil sonetos,
as linhas prosopopéicas e metafóricas de Buarque,
os poemas psicodélicos de Vinicius,
o lirismo “desbragado” de Braguinha,
o contemporâneo? Lê-se tu?
Onde estão teus óculos? Inda não os usa?
Lê mais..., um pouco mais..., e depois..., compartilha!
E a todos vós elevo o meu respeito e admiração!
E aos teus leitores, amor!
Por lerem o que, com tanto zelo e carinho,
escreves!

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